Publicado por: mirnacavalcanti | 16 de julho de 2012

‘Tsunami’ tecnológico : ‘evolução’ ou ‘involução’? (IIª ed.)


                                                                                                       

Somos responsáveis pelo futuro das criança e dos jovens.

 

 

Escrevera-lhe a amiga, ao encaminhar-lhe o dicionário que lhe havia pedido:

“Creio que encontrarás vocábulos que vão caindo em extinção, que a geração nova deixa de usar – e mesmo de conhecer, e que, no entanto, se reportam a zonas do ser e do pensamento  afastadas da materialidade do mundo dos sentidos (uns esclarecedores talvez,  outros inverdadeiros, talvez…)”

 

Esta mensagem fez com que parasse e refletisse sobre assunto que há muito lhe tem preocupado.

Pensou: se a ‘modernidade’ e a tecnologia a ela inerente,  por um lado fazem bem, por outro – e isso certamente é alarmante – está afastando os jovens do conhecimento fundamental para evoluírem como seres e ascenderem na escala evolutiva dos humanos que, com raras exceções é de lentidão exasperante.

Considerando-se a rapidez do desenvolvimento tecnológico, é difícil para os jovens de hoje, encontrarem  a  fundamental  harmonia dinâmica   no contexto atual.

Estão se tornando cada vez mais adeptos  à essa tecnologia que, no momento, mais lhes  está sendo perniciosa, pois mal usada.

Para os pais – ou os que estão a cuidar das crianças, jovens e adolescentes – também não é fácil traçar os limites do uso dessas ‘maquininhas’ e mantê-los.

Não me interpretem mal. Sou a favor dos avanços tecnológicos  . Preocupa-me,  no que se refere aqui exposto,  o fato de que as crianças estão deixando de ser crianças muito cedo, pois essas ‘maquininhas‘  além de estarem  substituindo  brinquedos e brincadeiras  que há décadas têm feito parte dessa época da vida,  isolam-se do mundo real, interagem entre si por meio  de aparelhos e softwares cada vez mais avançados e, conseqüentemente  , afastam-se das pessoas que   poderiam e deveriam estar educá-las e passar-lhes – oralmente  – histórias várias, seja da própria família (ancestrais, etc) seja da realidade que vivenciaram …

Não se vê mais os pequenos a brincar sadiamente, correndo, pulando,”pique-esconde”, “mamãe posso ir”, “telefone sem fio “, joguinhos inocentes…

Os jovens se isolam em seus quartos e MSNs, SKYPEs, YAHOOs, etc … deixando de lado – muitos inclusive desconhecem – a importância da convivência, da conversa  “olho no olho”

Para tudo tem que haver uma meio termo –   e,  geralmente é o que está faltando…

Como ‘resgatar’ um tesouro perdido? Será possível fazê-lo?

 

Amigos leitores, 

deixo-lhes com essas minhas dúvidas e afirmações. Os que estiverem interessados em interagir, contribuindo com suas idéias e sugestões, por gentileza: façam-no por meio de comentários, pois assim os que lerem este artigo, poderão participar.

Sinto que, se NADA de objetivo – efetivamente – podemos fazer, temos o DEVER de, pelo menos,  escrever a respeito. Quem sabe  ‘acorde’consciências outras e , juntos, mais os governos dos Estados, encontre-se um Caminho para proteger  nossos jovens  desse assintótico  tsunami tecnológico.

Este assunto é deveras importante – por isso temos que nele pensar…

 

Mirna.

“Evolução” ou… “involução”?

 

 

Mirna Cavalcanti de Albuquerque                                                                                                                                                                                 Rio de Janeiro, 16 de Julho de 2012


Respostas

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